
Mais que qualquer outra cidade portuguesa, a meio de setembro Coimbra reanima-se com o regresso às aulas. É verdade que já não se nota tanto a diferença, ainda percetível há uma vintena de anos, entre o deserto que eram as férias do verão e o movimento que depois delas ia lentamente regressando. Muitas coisas mudaram entretanto: o número de residentes disparou mas o dos alunos universitários manteve-se idêntico, e o crescimento da classe média, dos serviços, do comércio e do turismo fez com que a urbe passasse a depender menos dos estudantes. A própria vida universitária sofreu uma mudança, ampliando-se a rede de vivências e de relações com outras regiões e tornando-se menos exclusiva a ligação dos universitários com a cidade. No entanto, quem nela mora ou frequenta as suas áreas mais ocupadas pela vida estudantil continua a dar conta de que, de repente, quando o verão se aproxima do fim, há um novo ruído no ar e ocorre uma metamorfose da paisagem humana. ler mais deste artigo
