
O post que escrevi ontem a propósito da morte de José Hermano Saraiva destacou aspetos que se completam no que representou a sua vida como homem público: a enorme popularidade que colhia como comunicador, a forma como a maioria dos historiadores o não considerava um dos seus, a maneira como ainda assim contribuiu para uma valorização popular da História, sem esquecer o percurso como quadro do Estado Novo e defensor do legado de Salazar. Ficou no entanto por comentar um aspeto importante: o que determinou uma popularidade tão grande que agora, na hora do seu desaparecimento, tantas pessoas que não serão propriamente adeptas do anterior regime se indispõem com as críticas, mais do que legítimas, mais do que necessárias, que lhe são feitas? ler mais deste artigo
