Uma opção de lamentar
Desde já uma declaração de intenções, destinada a que estas linhas não sejam imediatamente traduzidas num «ataque» político que não pretende ser: à exceção das eleições legislativas de 2015, em que até fui candidato de um projeto então «perdido à nascença», tenho sido, desde a sua fundação em 1999, da qual estive próximo, eleitor e regular «compagnon de route» do Bloco de Esquerda. E desta forma tenho vontade de continuar. À parte uma ou outra divergência pontual, a maior discordância formal – que na altura verbalizei de forma pública e ainda hoje mantenho -, ocorreu em 2011, quando do enorme erro politico que conduziu à dissolução do parlamento e abriu as portas, como já se esperava, aos quatro catastróficos anos do passismo. Aliás, vi-me então acompanhado por muitos militantes e eleitores «bloquistas», com quem partilhei essa fortíssima discordância. Nesse ano, o Bloco caiu dos 9,82% para os 5,17%.
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