Duas ideias erradas sobre combater o Chega

Isto é, sem dúvida, um pouco como chover no molhado. Já foi dito e redito, parecendo óbvio para muitas pessoas, mas pelo que leio por aí vale a pena relembrar de vez em quando.

1 – Não falar do Chega ou do seu chefe, onde e sempre que for preciso, para, como algumas pessoas democratas «boazinhas» dizem, «não lhes dar palco», é deixar-lhes o terreno livre para continuarem, nesse caso sem a presença de qualquer contraditório, a sua sanha de mentira e de ódio disseminada entre uma maioria de cidadãos crédulos e desinformados.

2 – Ser-se contra o Chega, mas considerar-se que a democracia deve aceitar como legítima as suas posições, é mais do que pernicioso, pois as forças políticas desta natureza apenas se servem dela para melhor a combaterem. Além de que o incitamento ao crime de ódio e, implicitamente à violência, deve ser impedido e punido sem hesitações e com o maior rigor.

[Originalmente no Facebook]

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