Querem apagar a memória

Dois posts publicados hoje – este e mais este – descrevem o inqualificável expediente utilizado pela GEF-Gestão de Fundos Imobiliários, SA para supostamente cumprir a obrigação de repor, no prédio que foi sede da antiga PIDE-DGS, a placa evocativa das últimas vítimas do regime caído em Abril de 1974. Um gesto de completo menosprezo pela memória colectiva, apenas possível porque o Estado e os partidos institucionais continuam sem dar importância nas suas preenchidíssimas agendas à construção de uma consciência cívica que seja capaz de integrar o exemplo dos que um dia se bateram, sofreram ou morreram pela democracia que os alimenta. Também um gesto ostensivamente ofensivo que não pode passar impune.

Adenda: O blogue Caminhos da Memória está a publicar algumas das mensagens endereçadas à GEF ([email protected]), a empresa imobiliária responsável pelo prédio da Rua António Maria Cardoso.

    Democracia, História, Memória.