Boa, Jon, meu

Jon Stewart

De vez em quando escrevo três ou quatro linhas sobre uma coisa que deveria ser óbvia: a América não é o Inferno na Terra (e claro que também não é o Céu) e o anti-americanismo primário é tão absurdo e tão idiota quanto o seu contrário, à maneira dos meninos e das meninas do Tea Party. O pequenino e o enorme caminham por ali lado a lado, como em toda a parte, mesmo no Inferno e no Céu. Existe o ódio cego e o crime à escala pública e privada, mas também a generosidade, o movimento e sempre a esperança. Foi esta também que alimentei um pouco mais ao saber hoje que numa votação realizada através da Internet pelo portal AskMen, na qual participaram 500 mil pessoas, Jon Stewart, o judeu agnóstico Leibowitz que é o implacável apresentador de The Daily Show, foi considerado o homem mais influente de 2010 e aquele «no qual os americanos mais confiam». À frente de figurões como Bill Gates, Mark Zuckerberg (o tipo que fundou o Facebook) e Steve Jobs. Barak Obama já não se encontra nos lugares da frente.

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