Ainda o caso da editora receosa

Os argumentos da Chiado Editora são lícitos e substanciais, mas não me apercebi de que alguém tivesse falado propriamente de censura à maneira do Santo Ofício ou da velha Comissão da dita. Falou-se, isso sim, de autocensura, medo e capitulação, sejam quais forem os outros nomes que se pretenda dar à atitude escolhida. Não é o mesmo, mas é igualmente assinalável. A defesa da liberdade tem custos, naturalmente, e sempre houve quem os não desejasse pagar. Mas também quem se batesse por ela, pagando algumas vezes pelos seus actos.

    Atualidade, Democracia.