Tempo de partida, este meio-verão, para alguns dos melhores vivos da minha vida. Desta vez foi o cabo-verdiano João Vário (1937-2007), João Manuel Varela, o primeiro poeta «português» que li fora do livro único e obrigatório.
Depois, depois faremos ou fará o tempo, por sua vez,
Aquele blasfemíssimo comentário,
E então consta que amámos.
[De Exemplo Geral, 1966]
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