Nada mudaram

Mais um desafio em cadeia. Este, chegado através do Eduardo Pitta, parece estimulante: contar os dez livros que não mudaram a nossa vida. Vale a pena verificar, nesta série, como obras reputadas «incontornáveis» são repetidamente citadas. Aqui ficam pois os meus livros-niet, todos eles lidos sem deixarem manchas. Dez obras que poderiam, claro, ser outras cem.

قُرْآن / Corão (séc. VI), de Abu al-Qasim Muhammad ibn ‘Abd Allah ibn ‘Abd al-Muttalib ibn Hashim (abençoado copy-paste)

A la Recherche du Temps Perdu / Em Busca do Tempo Perdido (1913-1927), de Marcel Proust

Ulysses / Ulisses (1922), de James Joyce

Der Zauberberg / A Montanha Mágica (1924), de Thomas Mann

Mrs. Dalloway (1925), de Virginia Wolf

Как закалялась сталь / Assim foi Temperado o Aço (1945), de Nikolai Ostrovski

Huis-Clos / Entre Quatro Paredes (1945), de Jean-Paul Sartre

Die Blechtrommel / O Tambor (1956), de Günter Grass

毛主席 / O Livro Vermelho (1964), de Mao Tsé-Tung (este não mudou, mas quase mudava)

Generation X: Tales for an Accelerated Culture / Geração X (1991), de Douglas Coupland

Mas, por supuesto, o primeiro livro da lista pode estar ainda a tempo de transformar a minha vida.

Desta vez, e tentando não me repetir (mas não garanto…), passo à Joana Lopes, ao João Tunes, ao Rui Ângelo Araújo, à Shyznogud e ao Lutz Brückelmann. Então vá.

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