Do bem e do mal

Hegemonia do bem

Após ter lido na Visão uma declaração lamentável de José Mário Branco – músico que respeito e admiro sempre que não fala do seu programa oitocentista de regeneração da humanidade – qualificando Obama, na linha de um texto de Noam Chomsky que cita, como um mero «bandido bom», potencialmente mais perigoso do que esse «bandido mau» que não engana, chega-me às mãos um texto de Boaventura de Sousa Santos que aponta num sentido diferente, naturalmente menos simplista. Conhecendo-se as posições de BSS, nada suspeitas de simpatias para com os caminhos e as propostas da política americana mainstream, e reconhecendo-se a pertinência das dúvidas que mantém – o título do artigo define aliás uma interrogação: «A hegemonia do bem?» –, ganham particular significado as palavras das quais se serve: «Obama tem esse privilégio de oferecer ao mundo inteiro um momento glorioso de hegemonia do bem. Só por isso ficará na história.» O artigo completo pode ser lido aqui.

    Etc..