A nova cara do Público

ler o jornal

A primeira impressão é-me pouco simpática. Não pela inovação em si. Acontece apenas que existe espaço livre a mais (para o meu gosto, claro), fotografias demasiado grandes (para isso existem as revistas), um lettering que se me revela de difícil apreensão (poderá também ser este um sinal subliminar da minha oftalmologista), um logotipo que me deixa os olhos a arder (novo sinal?), alguma confusão na disposição dos colunistas (falta de hábito, admito), uma arrumação dos Classificados que os parece remeter para um mundo paralelo (esquisitice minha, provavelmente). Pelo sim, pelo não, durante uns dias, vou comprar sempre o Público (que leio desde o número um e quero muito continuar a comprar) e o Diário de Notícias (com o qual aprendi a ler, e que, talvez por isso, me oferece sempre um certo sentimento de pertença a não sei bem o quê). O futuro me fará ver como é que isto vai acabar.

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