Da entrevista concedida ao jornal Público por Blanco Cabrera, dirigente do Partido dos Comunistas do México que participa, em Lisboa, no Encontro Internacional que junta 63 Partidos «Comunistas e Operários»:
«Na Coreia do Norte há fome. Não acha que há um grande distanciamento entre a clique política e o povo?
Conhecemos a experiência da sociedade não capitalista na Coreia do Norte. Sabemos que é um caminho que conta com a aceitação do povo.
Como é que sabe que conta com a aceitação do povo? A Coreia do Norte é um país opaco e repressivo…
Recebemos a informação que nos é dada pelos companheiros do partido coreano e houve uma ocasião em que uma delegação do nosso Partido visitou a República. Efectivamente, é pouco o que se sabe, mas nós confiamos.»