Bom, mau, assim-assim

Todos os heróis precisam de um vilão para fazer pervalecer as suas inigualáveis qualidades. Jean Valjean tinha o polícia Javert, Sherlock Holmes contava com o Professor Moriarty, Popeye defrontou Brutus, Batman combateu o Joker, enquanto o primitivo James Bond perseguia o arqui-malfeitor – e terrorista polaco – Ernst Stavro Blofeld. Entre eles, o supremo bem afirma-se apenas diante do mal mais extremo e obstinado. Cruzado por anjos e demónios, tingido de preto ou de branco, o seu mundo dual apenas aceita a simplicidade. O complexo surge sempre como estranho, inqualificável, tortuoso, demasiado humano.

    Etc..