De repente, seis anos depois, o regresso feliz de Marisa Monte. E logo com dois cêdês, simultâneos e híbridos. Um, Infinito Particular, em fala pop que não é bem pop. Outro, Universo Ao Meu Redor, anunciado como disco «de samba» sem o ser propriamente. Em ambos, a música brasileira fora dos clichés habituais que nos chegam a cada mês. Bela, pujante e criativa – e inequivocamente contemporânea, sem todavia perder a identidade – tal como ela deveria sempre ser. Para ouvir sobretudo «quando a névoa toma conta da cidade».