A praga dos «achistas»

Contra os «achismos» não existem argumentos que valham. Eles não podem ser colocados à discussão, pois não se servem de dados objetivos ou de raciocínios lógicos. Resultam apenas de «teorias» criadas por alguém, unicamente com base nas suas próprias opiniões e intenções, sem qualquer tipo de fundamentação concreta ou de justificativa. São praticados por pessoas que desconhecem a natureza de determinados assuntos, mas que fazem questão de sobre eles produzirem supostas explicações, tendo em consideração apenas o que mais ou menos empiricamente «acham» a seu propósito. Têm a certeza absoluta do que não fazem a menor ideia. Recusando-se a obter informações fidedignas sobre o tema em causa – ou sequer a tomar como meras hipóteses aquilo que encaram como absolutas certezas – contribuem pesadamente para espalhar rumores, incertezas ou conteúdos falsos. Ou para bloquearem de todo qualquer debate a sério, uma vez que ninguém consegue conversar de forma decente com «achistas». Todavia, existem por todo o lado, alimentam-se em pastos comuns e as redes sociais têm feito com que se reproduzam como uma praga.

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