Já venho

A Terceira Noite tem estado quase muda e praticamente imóvel, como não acontecia há muito tempo, há bastas luas, há uma razoável parte da minha vida. Um aviso aux habitués (vai mesmo em francês, para contornar o excesso de linguagem inclusiva que tantas vezes desanca no prazer de ler e de dizer): não, nada de grave aconteceu, não há desânimo, nem falha de corrente, nem existe portaria a ser prometida, e logo desmentida, que me desvie da mania de teclar em público e de bradar aos céus. São só, e mesmo só, as circunstâncias: algum trabalho a mais, calos nos dedos, demasiado terreno agreste por onde dispersar o fraco engenho que a canseira e a teimosia se esforçam por disfarçar. Já venho.

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